Quando compreender o passado é a chave para compreender o presente…
Todas as nossa experiências estão registadas a nível inconsciente, e muitas vezes intensos acontecimentos passados levavam-nos a desenvolver mecanismos de adaptação e estratégias de sobrevivência que transportadas para o presente se tornam desajustadas e a regressão é um recurso para as revelar, explorar, eliminar, ajustar ou transformar.
Mas além da compreensão e acesso à origem de problemas, a regressão constitui também uma óptima forma de reencontro individual com sentimentos positivos, recursos e competências do passado, igualmente armazenadas, que podem ser de grande utilidade e benefício no momento presente!
A regressão é como uma viagem no tempo orientada pelo hipnoterapeuta para a infância, vida intra-uterina ou vidas passadas para a recuperação de memórias e eventos do passado, pondo em evidência padrões, acordos, percepções, crenças e estratégias anteriores, construídas a nível inconsciente, como consequências de experiências passadas, possibilitando novas e poderosas perspectivas, o que constitui um trabalho terapêutico de transformação e cura profunda!
As pessoas menos informadas, com ideias pré-concebidas ou crenças sobre o processo da terapia regressiva são as que mais têm dificuldades de regredir, em função da ansiedade e da expectativa, pois quando entram em estado alterado de consciência e algumas imagens vêm à sua lembrança, elas rejeitam, porque esperam que aconteça tal qual suas expectativas sobre o que seja regressão, tais como: “voltar ao passado e ficar preso nele”, “perder o controlo ou a consciência e falar o que não deve” ou “dormir” e, quando acordar, o hipnoterapeuta já ter lhe curado todos os males”….
Durante o estado alterado de consciência, os conteúdos ligados ao conflito, que estão arquivados no inconsciente, vêm ao palco da consciência, onde só são afloradas as lembranças que a pessoa está preparada para vivenciar e elaborar, ou seja, transformar as lembranças em conteúdo terapêutico.
Quando vivenciam situações em que os registos nada têm a ver com a trajectória desta vida, os que acreditam, identificam como sendo de vidas passadas; outros, por não acreditarem, imaginam que estão imaginando e sentem-se frustrados. Em qualquer caso, não é necessário a pessoa acreditar em vidas passadas, para ter sucesso na terapia;
Simplesmente é necessário que esteja disposta a mudar e acreditar que a Terapia vai lhe ajudar nesse mesmo propósito...
Simplesmente permita-se…